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Hipertensão arterial

Hipertensão arterial é uma doença multifatorial e que se caracteriza pelo aumento mantido dos níveis de pressão arterial acima de 140x90 mmHg. Distúrbios metabólicos, alterações funcionais e estruturais de órgãos-alvo frequentemente são encontrados, assim como a hipertensão pode ser agravada pela presença de outros fatores de risco cardiovascular como a dislipidemia, a obesidade, e o Diabetes Mellitus.

A hipertensão está também associada com o infarto do miocárdio, o acidenta vascular cerebral (AVC) , a insuficiência cardíaca, a doença arterial periférica, a doença renal crônica e a morte súbita.

No Brasil, a hipertensão atinge 32,5% dos indivíduos adultos, podendo acometer mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular.

Embora seja um problema grave estudos realizados no Brasil demonstram que nem todos os pacientes hipertensos sabiam da doença e, daqueles que sabiam que tinham a doença, cerca da metade se submetiam ao tratamento regular e, destes, menos da metade estavam com os níveis de pressão adequadamente controlados.

Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial estão a idade avançada, obesidade, ingestão aumentada de sal e bebidas alcoólicas, e o sedentarismo.

O diagnóstico da hipertensão arterial deve ser perseguido. A pressão arterial deve ser medida em toda avaliação realizada por médicos de qualquer especialidade e demais profissionais da saúde devidamente capacitados. Recomenda-se, pelo menos, a medição da pressão arterial a cada dois anos para os adultos com PA abaixo de 120x80 mmHg, e anualmente para aqueles com arterial entre 120x80 mmHg e 140x90 mmHg.

A hipertensão do jaleco branco é uma situação clínica caracterizada por valores anormais da pressão arterial no consultório, porém com valores considerados normais pela MAPA de 24 horas. Estima-se que cerca de 32% dos hipertensos tenham hipertensão do jaleco branco.

O risco cardiovascular global deve ser avaliado em cada indivíduo hipertenso, porque ajuda na decisão terapêutica e permite uma análise prognóstica. A identificação dos indivíduos hipertensos que estão mais predispostos às complicações cardiovasculares, especialmente infarto do miocárdio e AVC, é fundamental para uma orientação terapêutica mais agressiva nestes casos. 

O tratamento da hipertensão inclui medidas não medicamentosas e o uso de medicamentos anti-hipertensivos, a fim de reduzir a pressão arterial, proteger órgãos-alvo, prevenir as complicações cardiovasculares como o infarto do miocárdio e o AVC. Medidas não medicamentosas tais como a adesão às dietas com pouco sódio, a perda de peso, a interrupção do tabagismo e a prática de exercícios tem se mostrado eficazes na redução da pressão arterial. Por estes motivos, todos os pacientes hipertensos devem se submeter às medidas não medicamentosas e adotá-las como novos hábitos de vida. Muitos pacientes conseguem controlar a pressão somente desta forma e, consequentemente, não vão necessitar de medicamentos. Outros pacientes, com hipertensão mais severa, refratária ou com outros fatores de risco cardiovascular, vão se beneficiar do tratamento medicamentoso, 

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